1.05.2009

Tempus fugit

 

“Sed fugit interea fugit irreparabile tempus”

(mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge)

 

 tempus fugit

Behind the eight ball

“A difficult position from which it is unlikely one can escape.”

 

 

Deixo as conclusões para quem as quer…

Why do you love me?

I'm no Barbie doll
I'm not your baby girl
I've done ugly things
And I have made mistakes
And I am not as pretty as those girls in magazines
I am rotten to my core if they're to be believed


So what if I'm no baby bird hanging upon your every word
Nothing ever smells of roses that rises out of mud


Why do you love me?
Why do you love me?
Why do you love me?
It's driving me crazy

You're not some little boy
Why you acting so surprised?
You're sick of all the rules
Well I'm sick of all your lies
Now I've held back a wealth of shit
I think I'm gonna choke
I'm standing in the shadows
With the words stuck in my throat

Does it really come as a surprise
When I tell you I don't feel good
That nothing ever came from nothing, man
Oh, man, ain't that the truth

 

Garbage-Why do you love me?

1.04.2009

Para a Ana

Cute (Goku)Como te vais viciar, escrevi uma pequenina coisa (uma ficzita) de Saiyuki, nomeadamente do nosso Saru preferido, Goku. Espero que gostes. (espero que percebas a quem é que os elementos se referem xD)

Ás Vezes

às vezes, os meus sonhos são tão felizes que eu desejo nunca mais acordar.

às vezes, os meus sonhos são tão sangrentos que eu desejo poder morrer.

às vezes, os meus sonhos são tão escuros que quando acordo penso que vou ficar cego.

às vezes, os meus sonhos são tão frios que eu penso que estou devolta áquela cela.

Butterflies

às vezes, nos meus sonhos, eu vejo o Sol. Brilhante, irritadiço e indiferente mas carinhoso.

às vezes, nos meus sonhos, eu vejo a Água. Sempre benevola e ausente, pacifica, mas nada fácil de controlar.

às vezes , nos meus sonhos eu vejo o Vento. Brincalhão e ligeiro, duro, mas afectuoso.

às vezes, nos meus sonhos, eu vejo a Terra. Alegre e vingativa, inocente mas malvada.

às vezes eu sonho, mas vocês não sabem…

Addicted to you (Goku Sanzo)

Espera

Não é dos meus melhores, mas também quem é que é perfeito?

 

Sentada no banco de jardim, ela espera. O seu olhar é melancólico e toda a sua pessoa exala uma aura de calma e soberania. A sua postura é recta, cabeça erguida, ombros direitos, mãos poisadas no colo e pernas cruzadas.

Uma criança que passou disse que ela era uma princesa e, de facto, todo o seu aspecto o parece indicar.

O seu vestido é branco, de uma brancura tal que parece emitir um brilho ténue. O cabelo, longo e solto, de um negro intenso parece captar a luz de uma forma misteriosa e os reflectos que emite são hipnotizantes…

O seu rosto é desumanamente belo, de um branco marmóreo e o cabelo emoldura-o, chamando a atenção para os olhos azuis.

Há nela uma serenidade irreal, como se não pertencesse a este mundo. Quase parece que o mais pequeno toque a fará desaparecer como uma bolha de sabão.

Se nos concentrar-mos nos olhos, vemos que para lá do azul se esconde uma tristeza imensa, que pareçe ser impossível de suportar. Uma espécie de dor desconhecida ao ser humano, uma dor que mataria qualquer um.

E, no entanto, ela não se mexe. Nenhum suspiro se desprende dos seus lábios, nenhum trejeito de dor lhe turva a expressão serena.

Não pede auxilio.

Não fala.

Apenas se senta no banco como quem espera.

Dentro de pouco tempo irá levantar-se e afastar-se do parque com um ar desapontado.

No entanto, continuará a voltar, dia após dia após dia após dia…

Continuará a fazê-o até que aquele por quem espera apareça…

Ensaio sobre a cegueira

No outro dia (há quase duas semanas, mas enfim) fui ver o “Ensaio Sobre a Cegueira”, filme baseado no livro com o mesmo nome, de José Saramago.

Gostei imenso. É uma pena n ter conseguido arranjar o livro. Ainda. Juntamente com “As intermitências da morte” (outro que tenho de comprar em breve) faz um par que vale a pena ler.

Não vou falar da história porque não gosto de dar spoilers (na verdade adoro, mas hoje não quero), e para fazer o pessoal ir procurar, mas é bom que se preparem para serem chocados quando (e se) virem o filme. Pelo menos na minha opinião (de ignorante) pareceu-me demonstrar imensamente bem a miséria da condição humana, mal nos ficamos privados de algo, como a visão. Vá mas nem tudo é maldade, já que houve alguem disposto a sofrer para ajudar quem estava cego, mesmo tendo de ver coisas horríveis.

E pronto, acho que já falei demais.

Vale a pena ver (e ler, não tenho a mais pequena dúvida). Façam-me essa gentileza.

1.03.2009

Liberdade

Deixou tudo. Libertou-se e partiu. Sem saber para onde, sem saber como, sem saber o que o esperaria. Simplesmente partiu. Nunca quisera ter o que tinha, nunca precisara de tanto. Viveu uma vida que lhe tinha sido imposta, uma série de mentiras destinadas a encobrir uma verdade feia que lhe destruia a alma.

No entanto, ele vivia essa vida de mentiras, mais por eles do que por si, para os fazer sentir uma espécie de controlo, para que acreditassem que a mentira chegava para os manter presos. Será que pensavam que eles eram cegos? Provavelmente sim, pensavam que eram tão burros que não eram capazes de ver a verdade quando ela era tão clara mesmo com todo o esforço que faziam para a encobrir?

Por isso partiu. Viveu a mentira até o sonho deles ser realizado e depois foi-se. Não disse nada a ninguém, não queria que pensassem que era doido. Mas não estaria ele doido? Afinal, ele tinha tudo e decidiu ficar sem nada. Tinha um futuro garantido do qual abdicou para andar pelas ruas. Como um vagabundo.

E, mesmo assim, ele é muito mais do que alguma vez foi. Talvez porque durante toda a sua vida a sua existência ter sido abafada e por isso nunca se ter sentido uma verdadeira pessoa.

E  ele nunca lhes pedira muito. Quase nada, de facto. Foram poucas as vezes em que ele desejara algo. Não, não eram os bens materiais que o atraíam. A única coisa que queria foi a única coisa que lhe negaram.

E por isso partiu. Precisava de se encontrar a si próprio, precisava de se sentir vivo. E conseguiu-o

Morreu.

Mas morreu mais vivo do que todos nós…

 

 

Quem viu “O lado selvagem” percebe.

Baka Saru!

Bem, há quanto tempo… pois, é o que aconteçe quando se gasta o plafond quase todo (2GB, os gajos tb são forretas)…

Ok, ok, a culpa também é minha por ser a viciada em anime que eu sou… pois lá está, vamos masé culpar os japoneses…

sim sim, e principalmente o senhor Kazuya Minekura, criador de Saiyuki (não me interessam as opiniões negativas que há por aí) que me tem deixado em delírio, ao ponto de voltar a escrever fics (sim, voltar, voltar a doideira)…

mas digam-me lá, o que é que há para não gostar nisto?

super sexy