12.30.2009

It seems to me like I'm always waiting... For some reason, I've been living my life expecting for something bad to happen... waiting and waiting for the knife, anticipating the pain I'll be feeling. After all, in 'our field of expertise', bad things are supposed to happen... evil is our business.

It never comes though... the pain I always expect to show up.

And I think it's because of you. I mean, ever since I could remember you've been there for me (for them too... for us). More than my dad, and certainly more than my mom... she's dead after all. I still remember when we first met. Amazing no? You were just a couple years older than me, but our lives had already been screwed.

And then dad would force us onto you, putting you on nanny duty, and both of us would complain. Me about not needing it, saying I could take care of them just fine and you saying you weren't his freaking nanny. But you helped us a lot. Them more than me... but I guess... you being there for them helped me a lot.

You keep me from hurting... even though I keep waiting for the pain that might come. The pain like the one I felt when my mother died...

It simply never came...

What else could I expect?

After all, you are The Knight.

12.03.2009

Pensamentos

A raiva que não posso sentir… da inveja que não posso ter…

Estou presa para sempre neste pesadelo sem fim. Onde estou condenada a ver tudo o que quero passar-me diante dos olhos (seria isto o que Tântalo sentia ao ver a fruta e a água diante de si, e nunca as conseguir agarrar para saciar a sua fome e sede?). Ver os outros, que não merecem o que têm, nem sequer metade, conseguir tudo, sem qualquer tipo de esforço, enquanto eu, sozinha, sofro cada vez mais, querendo e querendo…

Mas todos me deitam abaixo.

É injusto. Injusto de formas cruéis… e não é só para mim. Existem tantos outros, que, como eu, observam impávidos e serenos enquanto os seus planos, os seus sonhos, os seus projectos são deitados abaixo. E ainda por cima, somos obrigados a ver enquanto outros, que por terem sorte, conseguem o que querem sem qualquer problema…

Mas também não importa.

Afinal, nem todos temos o direito a ser felizes… A felicidade é para quem pode, não para quem quer. E quem pode, quase nunca merece…

Mas se calhar, eu sou a que está enganada…

Se calhar, sou eu que não o mereço… porque haveria eu de o merecer? Sou nada, sou ninguém…

Se calhar, o mundo está certo… e eu estou errada.

Mas também…

Já nada importa.

11.21.2009

Ever since I’ve met that clamorous being
I have been in an extremely bad condition

First, it came to mind
That when I take my eyes off of him, even for a second,
I don’t know what he’ll do
he runs around everywhere, making it hard to tell.

Next, my throat and stomach muscles began to hurt
For the first time, I found out that when you shout,
you use your stomach muscles
After that were my legs,
That guy’s range is short but he runs unnaturally fast
These days, I often wake up in the middle of the night
because I get a cramp in my calf during the night, damn it

My shoulders ache too
It’s because that runt only comes up to my waist
Yet he keeps looking up at me without modesty,
so I have to look back down into his eyes without choice

And also

                               also.

 

-Minekura Kazuya

11.17.2009

TheSunv2

It won’t reach…

Neither my hand, nor my voice

or the Light

it won’t reach.

 

(a imagem foi feita por mim… pintada, vá, por isso, nada de roubar)

11.09.2009

Não posso acreditar.

Não te vou voltar a ver…

Nunca mais.

Agarro-me às coisas mais estúpidas… como idiota que sou preciso de algo que me garanta que não estou sozinha…

Mas estou

E sou tão parva que me recuso a ver isso… quando sei perfeitamente bem que nunca voltarás a abrir a porta e a deixar as coisas espalhadas pelo chão. Recuso-me a mudar o que quer que seja por medo de que a minha memória se altere, ou que me esqueça de ti.

…sozinha

E por muito que queira, por muito que lute, por muito que chore, que grite comigo mesma e que implore a mim mesma para deixar, para te esquecer… não consigo dizer..

BASTA!

Não me consigo livrar de ti… não me consigo desprender, não me consigo esquecer… não consigo viver… por favor, deixa-me

quero viver…

Desculpa

Não sei.

Talvez não queira, talvez me recuse a querer…

Mas juro que não sei. Não sei, não sabia, e nunca irei saber. Também não me cabe a mim saber. E mesmo que quisesse não poderia

E por isso não peças. Não implores, por favor. Não vai resultar. Posso conseguir? Estás enganado… não há maneira de dizer que não… e talvez até eu quisesse dizer que não… não sei… afinal, não posso pensar acerca disso. A minha vontade não me diz respeito…

Já sabes que não posso desobedecer a ordens. Não consigo, as leis que me prendem são mais fortes que este mundo e o outro juntos. Tenho como principal função e dever obedecer-lhe…

Afinal porque me perguntas tu coisas dessas? Não sabes já que me é impossível? Bem sei que não queres, e bem sei que provavelmente eu não quero, mas não tenho escolha…

Não adianta… o teu choro só me perturba mais. E eu não posso… sabes que não posso. Se pudesse, se conseguisse, trocava de lugar contigo, deixava-te fugir… mas não posso… não consigo… não sou eu que decido, é aquela pessoa… e eu vou estar sempre presa a ela...

E tu estás no seu caminho.

10.11.2009

...

minha alma procura-me
mas eu ando a monte
oxalá que ela
nunca me encontre


- Fernando Pessoa

9.14.2009

nunca pensara muito nos seus sonhos… nunca pensara sequer ter um, e sempre achara estranho ouvir as outras pessoas falar das suas esperanças para o futuro e daquilo que gostariam de vir a fazer. todas essas conversas lhe pareciam estranhamente ocas, como se todas as palavras não passassem disso, palavras, que não têm qualquer influência sobre nada.

por isso, nunca sonhou. e, por isso, a morte que lhe bateu à porta tão cedo não lhe causou qualquer transtorno. o facto de ter sido brutalmente assassinada não a incomodou minimamente. tampouco o facto de ter sido encontrada, praticamente azul, numa poça do seu próprio sangue, os olhos fitando sem ver o céu a fez perder a calma… estava morta, e que diferença fazia?

mas houve uma coisa que a incomodou… uma pequena coisa, que poderia facilmente passar despercebida… ninguém compareceu no seu funeral, excepto a família (ou pelo menos assim o pensava ela)… mas não era como se estivesse a espera de outra coisa. afinal, ela não era propriamente alguém que gostava de estar com as outras pessoas.... o que a incomodou foi o facto de estar errada, e de não ter só a sua família presente. nunca o tinha visto, ou melhor, nunca se tinha dado com ele. trocaram algumas palavras, mas só isso…

então, porque estava ele ali? e mais, porque estava ele vestido de negro e com aquele ar tão infeliz? não fazia sentido… e isso perturbou-a… pela primeira vez, sentiu raiva de ter morrido, raiva de nunca ter querido viver…

porque, afinal, mesmo que ela não sonhasse, alguém sonhava com ela…

8.24.2009

I Wonder…

I wonder… when did our world stop being so small? When did the ‘us’ ceased to be separated from the ‘them’? It seems now that there is no barrier…

I wonder… why did it happen?

Truth be told, we did want to be told apart from each other. And thruth be told, we didn’t. I guess we feared what would happen if we stopped being that one being we were and started to be seen as two separate persons, even though we wanted it…

We still do.

It was a simple game, and a simple prize even though many things were offered while we played. If they won, they would be able to be a part of the ‘us’. If they didn’t… well, I guess it just meant they were just a part of the ‘them’. It was as simple as that.

After he showed up, things started to change… he guessed right. Out of luck I figure, cause it doesn’t seem to me like he can tell us apart. Still, he guessed right… he won the game.

I wonder… no one knows wich one is wich, then why does the ‘us’ seem much bigger now?

I think…

It was her…

I wonder… how come was it so simple for her to know? It shouldn’t be, so why did she gave the correct answer so easily, as if it was clear for everyone to see? I don’t get it…

She managed to cross over, just like that. When we thought no one would ever be able to do it.

The ‘us’ is so much bigger now…

I wonder… what will happen next?

7.06.2009

“Forget-me-not, [oh Lord]”

image

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“forget me not, oh Lord” cried the little flower as God named all the other flowers. However, it’s voice was so tiny that God didn’t heard it… but the little flower kept calling out to Him, in hopes she would be listened.

Finally, when He finished his work, he could hear it’s call. But all the names were given, and He had nothing to call the little flower. Upon thinking, He came up with a name. “I shal call you Forget-me-not” He said “And you shall be the confort of the living, and the company of the dead”

 

The forget-me-not is regarded as an emblem of loving remembrance, faithful love, constancy and undying hope.

 

Para todos os que não querem ser esquecidos

7.04.2009

K-ON

Mais um que merece ser visto…

Genérico e créditos finais, porque são duas músicas bastante boas

 

07-Ghost

Um Anime que merece ser visto… sim eu sei que nem toda a gente gosta de Anime, mas pronto, como eu gosto, vou passar a colocar aqui Trailers ou pedaços de Animes que, na minha opinião merecem ser vistos.

Este é o primeiro, 07 Ghost.

 

E um pedacinho do 1º episódio

6.19.2009

Miss Lucy Had Some Leeches

esta obra não me pertence, mas sim a cantora Emilie Autumn

enjoy

 

Miss Lucy had some leeches
Her leeches liked to suck
And when they drank up all her blood
She didn't give a

Funny when the doctors
Had locked her in her cell
Miss Lucy screamed all night that they
Should go to bloody

Hello to the surgeon
With scalpel old and blunt
He'll tie you to the table
Then he'll mutilate your


Come it's nearly teatime
The lunatics arrive
The keepers bleed them all until
There's no one left a


Lively little rodents
Are eaten up by cats
We're subject to experiments
Like laboratory


Rats I've dropped a teacup
How easily they break
I'm on my hands and knees until
I pay for my mis-


Take off all your clothing
We've only just begun
We have no anesthesia
It's eighteen forty


One thing we should tell you
Before you try again
The tests are all invented by
A lot of filthy


Mentally hysteric
She's failed the exam
Don't bother telling Lucy for
She doesn't give a


Damn that nitrous oxide
For when you can't escape
They say the surgeons oft commit
A murder or a


Razor blades are rusty
And not a lot of fun
So when they try to amputate
Your legs you'd better


Run and fetch the chemist
A patient's feeling sad
She's been in chains for ages
And she isn't even

Madness is a nuisance
And no one is immune
Your sister, mum or daughter
May become a raving

Lunatics are dangerous
And doctors are obeyed
They also go together just
Like toast and marma-

Ladies are like children
With brains the size of squirrels
Let's give a clitoridectomies
To all the little

 

Girls are helpless treasures
That daddies must protect
So lie upon the table
For the doctors to in-

speculums are super
And stirrups all the rage
So spread a lady's legs and then put her
Back in to her

Cage of naked crazies
The surgeon's here to bleed
The doctors are all learned men
And some can even

Reading can be risky
For women on the verge
It only did us worlds of good
To poison, leech and

Purging is a penance
Phlebotomy's a chore
No need to sterilize the tools
We never did be-

Fore the night is over
Before you go to bed
They'll take a hammer and a nail
And jam it in your

Headstones in the courtyard
And statues in the park
Are not for the insane
Just leave them rotting in the

D A R K
dark
dark
dark
dark
dark

5.14.2009

O MEDO

(eu gosto de viver porque...)

Na verdade não estava bem preparada para morrer. Mas também quem é que está? No entanto ela tinha as suas razões... tal como todos têm é certo, mas as dela eram as dela e as de mais ninguém. Que estava ela a pensar? A sua própria vida nem sequer tinha significado. Precisamente por isso. De que vale morrer sem ainda ter tido algo por que lutar? Sem ter descoberto algo por que viver... E ela ainda não o tinha, e por isso não queria morrer.

Ao mesmo tempo que pensava nisto, pensava também em todos os momentos que lhe tinham dado um certo sentido à vida, que a tinham feito deixar de dúvidar se estaria ou não no sonho de alguém. Os amigos. A família. A sua própria luta. Por eles ficara, e por eles queria continuar a ficar, e por eles tinha tanto medo. Não voltar a ver, a sentir, a ser... não conseguia pensar sequer nisso.

Por isso amava tanto a vida. Pelo simples facto de sermos. De existirmos como indíviduo e como todo. Por não estarmos sós, mesmo quando parece. Por sermos capazes de sentir, de amar quando nos ferem, de acreditar, de lutar, de tentar mais e melhor, para sermos mais do que aquilo que somos. Por sermos capazes de ver, de sonhar, de idealizar. Sermos capazes de fazer os outros sonhar. Por não sermos apenas felizes com a nossa felicidade, por dependermos dos que nos rodeiam, mesmo que não pareça, para sermos tudo aquilo que somos...

A vida é para os vivos. E ela tinha-a vivido, ou pelo menos tentara. Saboreara o doce da felicidade e o amargo da tristeza, explorara, sonhara, acreditara. Vivera. Por ela mas não só para ela.

Talvez, mesmo só por um mero acaso, afinal a sua vida tivesse significado. Mesmo que não fosse o que estava à espera.

 

(texto feito para filosofia… como não quis escrever algo do género ‘eu gosto de viver porque…’ saíu-me isto)

5.05.2009

WHENLIFEGIVES

YOULEMONSMAKEGRAPEJUICETHENSITBACKANDLETTHEWORLDQUESTIONHOWYOUDIDIT

4.30.2009

Hearts

There’s nothing left for me
I’ve tried
I’ve failed
I’ve tried again
But kept failing…

I don’t even know where my heart is
or even if I still have a heart
After all, it couldn’t have lasted this long
Ripped by the hands of this world

How long can you last?
When they keep killing you?

How long can your heart last?
When it keeps getting beaten?

Silêncio

Descobri hoje que tudo o que temos de fazer é ficar calados. Descobri hoje que o silêncio é uma condição imposta à alma humana pelos que nos rodeiam e que pensamos amar. Descobri hoje que o som é castigado, que as verdades não podem ser ditas, que somos obrigados a silenciar os nossos próprios quereres, anseios e necessidades. Querem-nos gelados no interior, vocalizando apenas o que está de acordo com as suas normas. Quando nos atrevemos a quebrar o silêncio imposto, a demonstrar a nossa alma, a sentir algo… somos espancados até que o gelo volte.

Mas se calhar eles têm razão. Se calhar, sentir é algo inútil, exprimirmo-nos também. Desde que mantenhamos a mentalidade comum, tudo ficará bem. Desde que estejamos mortos, preocupados com o que é mundano e superficial, nada nos acontecerá. Se calhar, os que se atrevem a falar é que estão errados, aberrações que não sabem cumprir a norma.

Se calhar é melhor permanecer morta por dentro do que morrer aos poucos.

silence

4.22.2009

Não

Por favor não me peças para ficar. Não me olhes, não me fales. Não me tentes… Não te quero deixar. Esse teu pedaço de humanidade prende a minha alma a ti, e eu não quero isso, apesar de te querer comigo, agora e sempre. Não posso, não vou, não fico, não quero.

Mas sabes que não consigo. Aguentar mais. De cada vez a lâmina rasga a minha pele mais fundo, e sabes, e sei, que o meu coração não está longe disso. A culpa é tua. Porquê? Porque é que de cada vez que tudo parece bem, voltas a agarrar a minha existência, puxando-me para ti. Odeio-te. De cada vez que olho para ti, já não te vejo. Queres devorar o meu ser.

Preciso que me acordem. Estás na minha cabeça. Preciso que me digam que estou a sonhar, que é um pesadelo, que não existes. Que a tua voz na minha cabeça é uma ilusão. Cala-te.

Sair daqui. Morrer. Fugir de ti. Matem-me. Ser livre. Por favor.
Amo-te.

Savages

Gabriel

4.21.2009

Requiem for a Dream

Mais uma vez, o fanatismo aparece… Cho Hakkai de Saiyuki. Musica simplesmente… wow

4.14.2009

Um Mágico No Peito

Um dia tudo acaba
Sem perceberes porquê
Num acorde de guitarra
Vês o mundo
Mas ninguém te vê
As sombras
Que falam,
Te ouvem
E dizem:
Eu sou a noite.

Então sentes o frio
Duma qualquer cidade aberta,
Sabes que as ruas estão contigo,
Só o teu corpo está em parte incerta.

O vento
Que gritas,
Mais alto
Que o nome,
Que o medo de ti...

Desenhos,
Desejos,
Nos lábios,
No sangue
Duma parede qualquer.

E sobre a mesa um mar fechado,
Uma aguarela feita de luz,
Um passado nunca acabado,
E um beijo que alguém depôs.

Palavras,
Traídas,
Que fogem
E dizem:
No me deixes nunca.

Aqui o tempo não é tempo,
É só um chão que ninguém pisou,
Trazes um louco no pensamento
E um Verão que se eternizou.

Estradas
Que soltas
Dos olhos,
Dos mundos
Que trazes em ti...

Há um mágico
Que não cabe nas tuas mãos,
Trazes no peito
Com a força do trovão.
E cada passo
É mais distante do que o que vês,
Talvez bastante,
Talvez discreto
Para mostrar quem tu és.

4.13.2009

Forgotten Memories

Saiyuki-Wallpaper-2---faded

Uma coisita que eu fiz…

Talvez escreva algo relacionado com isto…

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ANIME

4.11.2009

"As the years pass by
Before my face,
As wars rage before me,
Finding myself
In these last days of existence,
This parasite inside me,
I forced it out.
In the darkness of the storm
Lies an evil,
But it's me."
Field of Innocence

4.06.2009

Portas - Sozinha

Afinal tinha conseguido. Ainda não sabia bem como, mas estava sã e salva. Por incrível que pareça, alcançara a porta e esgueirara-se para o interior de um velho armazém em ruinas. Pressionara-se contra essa mesma porta, fazendo com que ela parasse de abanar. Durante o que lhe pareceram horas, susteve a respiração, ouvindo os passos a aproximarem-se, depois deixando de os ouvir, sendo o som que não ouvia substituído pelo bater desenfreado do seu coração e pelo medo de que talvez se tivesse aperbido da porta. Mas então os passos recomeçaram, tornando-se cada vez mais distantes, e ela pode respirar de alívio.

Como era óbvio, não iria voltar pelo caminho por onde tinha vindo, não era estúpida ao ponto de correr o risco de ser apanhada por um descuido desses. Em vez disso avançou silenciosamente para o interior do velho armazém, mergulhado na escuridão. Nesta altura, já se tinha habituado minimamente à falta de luz, mas ainda assim, tudo o que conseguia ver eram contornos dos objectos encerrados naquele espaço. No entanto, sabia que tinha de haver outra saída Quando uma porta se fecha, abre-se outra, pensou, se bem que pudesse não ter a sorte de encontrar outra porta. Ou pelo menos uma aberta. Por esta altura, já tinha perdido a noção do tempo, pura e simplesmente porque não conseguia ver as horas. Não sabia se só tinham passado minutos, se horas, desde que tinha conseguido roubar o dinheiro. Também não importava muito, não tinha propriamente alguém à sua espera.

Finalmente encontrou aquilo que procurava. Uma fresta de luz. Não que ela estivesse propriamente à procura de uma fresta de luz, mas a presença de uma indicava uma porta. O seu coração deu um solavanco, e avançou com o dobro da velocidade para a sua pequena réstia de esperança. Tacteando, conseguiu encontrar uma espécie de puxador e, colocando todo o seu peso contra a porta, conseguiu movê-la o suficiente para ser capaz de passar.

Respirara o ar fresco da noite como se fosse a primeira vez. Rapidamente, identificara o local onde estava e, sem demoras correu para o seu carro.

Saiu daquela zona da cidade o mais depressa possível, só parando em casa.

Enquanto estava no duche, pensou no que lhe tinha acontecido, mal sabendo que era apenas o princípio de tudo.

4.01.2009

Portas – Início

Enquanto corria, ouvia passos atrás de si. Pelo som pareciam estar a uma distância considerável, mas o ritmo era constante, como se a estivessem a seguir. Quem poderia estar a fazer tal coisa, áquela hora da noite e naquela zona sombria da cidade? E logo agora, que tinha conseguido fugir com o dinheiro. Por um golpe de sorte, apenas. E tanto que ela tinha trabalhado para o conseguir... Será que alguém a tinha observado, e agora a perseguia, com a intenção de roubar o fruto do seu trabalho? Ou podia ser que (e o pensamento arrepiou-a) os passos que ouvia atrás de si significavam que um dos muitos polícias na cidade desconfiava dela e esperava o momento certo para a algemar e prender?

Olhou nervosamente à sua volta. Subitamente, viu o beco. Como um relâmpago, correu para a sua esquerda e desapareceu pelo meio de dois armazéns prestes a ruir, por cima de uma lata do lixo caída a meio do passeio. Tentou seguir pela escuridão cerrada e subitamente densa tacteando à sua volta: era um beco sem saída, tinha de voltar atrás. No entanto, viu-se impossibilitada de o fazer, o som dos passos era cada ver mais alto, mantendo o ritmo. Por breves instantes, viu o contorno negro de uma figura a dobrar a esquina. É este o fim da linha?, pensou, enquanto se empurrava contra a parede, tentanto ficar invisível. Todos os meus planos, a energia desperdiçada, será que foi tudo em vão? Suava agora em bica, e tremia, um misto de frio e medo. Os passos aproximavam-se e mesmo quando pensava que todas a suas esperanças de escapar se tinham evaporado ouviu um som que quase a fez saltar de alegria. Chiando, quase imperceptivelmente, uma porta balançava para trás e para a frente na brisa da noite. Poderia ter encontrado o refúgio que tanto procurava? Será que ia conseguir escapar? Deslizou lentamente para a porta, empurrando-se mais e mais contra a parede, para o escuro, longe do seu inimigo. Iria esta porta salvar-lhe a pele?

3.18.2009

Now I’ve learned

I wanted a perfect ending. Now I've learned, the hard way, that some poems don't rhyme, and some stories don't have a clear beginning, middle, and end. Life is about not knowing, having to change, taking the moment and making the best of it, without knowing what's going to happen next.

~Gilda Radner

3.15.2009

The Fear

- Desiste Caleb, ele vai… ele vai…

- Não o digas, nem sequer penses nisso.

- Mas é verdade. Já tentámos de tudo… não há nada que o possa salvar…

- Ele é teu irmão porra!

- E EU NÃO SEI ISSO, QUERES VER! DEVES ACHAR QUE EU ESTOU MUITO FELIZ POR SABER QUE O MEU IRMÃO VAI MORRER E VAI PARAR AO INFERNO…

- Alex…

- Esquece, a sério… aliás, sabes bem o que acontece se tentarmos quebrar o contrato… o Sam cai morto no instante…

- E o Dean morrer em vez dele é muito melhor!

- Não, merda, não é! Isto é exactamente como o pai, outra vez… Merda. Se ele aqui estivesse…

- É… O sacana faz mesmo falta. Como é que eles estão

- Como sempre… O Dean a agir como se nada fosse, e o Sam doidinho na mesma caça aos gambuzinos que nós.

-…

- Sabes Damien? Estou totalmente, completamente apavorada. Aquele medo que nos dá voltas ao estômago, nos dá cabo da cabeça, e nos deixa sem acção? É assim que eu estou…

3.13.2009

A midnight summer’s dream

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Nunca…

Nunca, nunca, nunca… nunca vou ser como quiserem, nunca vou fazer o que esperam, nunca viverei segundo outras regras para além das minhas.

Já lutei muito, já lutei demais. Por ideais que não eram, não são, nem nunca vão ser os meus. Para quê? Para que eles ficassem satisfeitos, para terem mais um sobre o seu comando.

E apercebi-me de que não valia a pena… Para quê? Para quê lutar por alguém e para alguém que só deseja ver-nos no chão para nos poder pontapear? Para quê fazer algo por alguém que ao mínimo erro nos vai atirar para um poço de desgraça.

Não valia a pena sacrificar-me por eles… quanto mais sofria, mais eles se divertiam, mais eles se alimentavam de mim, da minha alma, do meu ser.

Acabei com tudo, e agora sou eu a minha única dona. Deles, nunca mais irei ouvir falar, e se ouvir, serão as últimas palavras de quem quer que fale deles.

Pode ser que assim aprendam que um leão enjaulado é duas vezes mais letal…

3.01.2009

Hunter

With one light on
In one room
I know you're up
When I get home
With one small step
Upon the stair
I know your look
When I get there


If you were a king
Up there on your throne
Would you be wise enough to let me go
For this queen you think you own

Wants to be a hunter again
I want to see the world alone again
To take a chance on life again
So let me go...

 

The unread book
And painful look
The TV's on
The sound is down
With one long pause
Then you begin
Oh look what
The cat's brought in

If you were a king
Up there on your throne
Would you be wise enough to let me go
For this queen you think you own

Wants to be a hunter again
I want to see the world alone again
To take a chance on life again
So let me go
Let me leave

 

For the crown you've placed upon my head
Feels too heavy now
And I don't know what to say to you
But I'll smile anyhow
And all the time I'm thinking
Thinking...

I want to be a hunter again
I want to see the world alone again
To take a chance on life again
So let me go

2.26.2009

“No mundo que combato

morro

no mundo por que luto

nasço”

“ Existo onde me desconheço, aguardando pelo meu passado, ansiando a esperança do futuro”

"She walks in beauty, like the night"

BIRDSANDLADY 

SHE walks in beauty, like the night
Of cloudless climes and starry skies,
And all that's best of dark and bright
Meets in her aspect and her eyes;
Thus mellow'd to that tender light
Which Heaven to gaudy day denies.

One shade the more, one ray the less,
Had half impair'd the nameless grace
Which waves in every raven tress
Or softly lightens o'er her face,
Where thoughts serenely sweet express
How pure, how dear their dwelling-place.

And on that cheek and o'er that brow
So soft, so calm, yet eloquent,
The smiles that win, the tints that glow,

But tell of days in goodness spent,
A mind at peace with all below,
A heart whose love is innocent.

 

 

Lord Byron

2.25.2009

Reticências

- Sabes que mais?

- Sei que quero dormir.

- Acho que o Caleb gosta de ti.

- …

- Alex?

- O quê?

- Ouviste?

- Claro que ouvi Sam, agora dorme.

- A sério, ele gosta de ti.

- Porque é que dizes isso? Ele também gosta de ti, e do Dean também…

- Não. Quero dizer sim. Mas ele gosta gosta de ti.

- Gosta gosta, tipo gosta gosta?

- Sim.

- Porquê?

- Porque ele fica todo esquisito ao pé de ti.

- Não fica nada.

- Fica sim, não é igual a quando está comigo e com o Dean.

- Duas coisas: Vocês são putos e eu sou gaja.

- Oh. Mas mesmo assim…

- Sam.

- Sim?

- Dorme.

- Ok. Mas o Caleb gosta gosta de ti.

- …

- Alex?

- Sim?

- Porque é que te estás a rir?

Maldito puto”

Alex e Caleb

- Sabes uma coisa, Alex? -  pergunta ele com os olhos postos nela, sentada do outro lado da mesa com um ar enfadado.

- Não, sei muitas. – a resposta é quase automática, sem interesse. Afinal, ela é que o teve de ir buscar aquele malfadado bar, onde praticamente todos a olhavam como se fosse algo comestível, – Por exemplo, sei que estás podre de bêbado.

Pobre rapaz, tinha uma fraca tolerância ao álcool… Ela suspirou, esta conversa não iria trazer nada de bom.

- Não, não estou. Mas esse não é o interesse desta conversa – continuou, com os olhos presos nos dela. Bolas, odiava quando ele fazia isso. Aquele âmbar liquido dava cabo dela, mesmo agora, assim semi-enevoado e tudo… – O que interessa é que tu és muito porreira…

Alex suspirou outra vez e revirou os olhos

- Pois eu sei que sim, quando morrer vou para o Céu e tudo… Podemos ir embora agora? – E começou a levantar-se, mas a falta de movimento do seu amigo de infância fê-la voltar a posição inicial.

- Não, a sério, és mesmo mesmo mesmo a melhor. A sério. Vieste aqui e tudo. E ajudas-me e tudo. E eu que posso virar uma aberração a qualquer instante.

- Fala baixo idiota bêbado. O teu pai é que me pediu, e sabes bem a consideração que eu tenho por ele. Além disso, parecia mal estares aqui num festival de auto-comiseração, no meio desta gente toda. Fizeste-me atravessar meio país Damien.

Ele pareceu encolher-se um pouco, e ponderar as palavras dela.

- Achas que eu me posso tornar no mesmo que o meu pai? – E pronto, cá estamos nós outra vez. Ela respira fundo, enquanto pensa numa forma de animar a situação.

- Como o Mac? Nem por isso, afinal ele é um neurocirurgião e tu estás em arquitectura… não me parece que chegues lá. – Disse as coisas com um sorriso, e com um tom brincalhão, mas ele não retribuí. É claro que não se estava a referir ao Mac.

- Ouve – E desta vez o tom é ameaçador, e debruça-se sobre a mesa, ignorando os olhares que lhe lançam, a outras partes do corpo que não a cara. Agarra-lhe nos ombros – Eu conheço-te desde quando? Os meus dez, doze anos? E conheço a história da tua familia biológica e sabes que mais? TU não tens nada haver com eles, ok? Porque tu tens algo que eles não tinham.

- Sério? – Meu Deus, ele parecia ter 5 anos e não 27.

- Um Deuce, por exemplo, e um Mac – também queria acrescentar que a tinha a ela, mas achou melhor não arriscar – Anda lá, senhor do mal. Vamos embora.

 

E é ela que conduz, até ao hotel de luxo onde ele está alojado… É ela que lhe atura as baboseiras que ele diz e que o ajuda a deitar-se.

- Sabes que mais Alex? – a voz dele já lhe chega abafada, de ter a cabeça enterrada na almofada.

- Sim, Damien? – Pergunta, levantando os olhos do livro. Será possivel que ele não se cale? Sinceramente, se isto contiuar vou ter de começar a cobrar ao Mac.

- És mesmo a maior.

São estas as últimas palavras que diz antes de começar a ressonar. Ela sorri. Pois claro que era a maior.

2.20.2009

Sorry

I’m sorry.

I really am. For leaving you alone. Again.

For being selfish.

For wanting this all to end.

Even though I am scared. You know I am. You know how much I fear death and obliteration from existence.

But I couldn’t.

I couldn’t stand this anymore. I couldn’t be what they wanted me to be. I couldn’t follow what they wanted me to follow. I could never bend to their rules.

You must hate me for it, of course you do. You never expected me to be as weak as I am at this point.

I want you to forgive me for that. For my weakness and for how easily I gave up.

That’s why I want you to be happy. Even if that means you’ll have to forget me, that my presence in your life will be but another face in the crowd. If that means you’ll be happy, I won’t mind it, not at all.

I want you to be happy without me.

Because I could never bring you happiness. Not the tiniest bit of it. Even if you seemed happy and even if you followed me.

Especially because I was the one following you, the one needing you in my life, not the other way around, as you might think. I simply didn’t show it.

So please forgive me for this sudden departure, but you’ll have to understand.

Please be happy

2.02.2009

Siempre me quedará

Cómo decir que me parte en mil
las esquinitas de mis huesos,
que han caído los esquemas de mi vida
ahora que todo era perfecto.

Y algo más que eso,
me sorbiste el seso y me decían del peso
de este cuerpecito mío
que se ha convertío en río.
de este cuerpecito mío
que se ha convertío en río.

Me cuesta abrir los ojos
y lo hago poco a poco,
no sea que aún te encuentre cerca.
Me guardo tu recuerdo
como el mejor secreto,
que dulce fue tenerte dentro.

Hay un trozo de luz
en esta oscuridad
para prestarme calma.
El tiempo todo calma,
la tempestad y la calma,
el tiempo todo calma,
la tempestad y la calma.

Siempre me quedará
la voz suave del mar,
volver a respirar la lluvia que caerá
sobre este cuerpo y mojará
la flor que crece en mi,
y volver a reír
y cada día un instante volver a pensar en ti.
En la voz suave del mar,
en volver a respirar la lluvia que caerá
sobre este cuerpo y mojará
la flor que crece en mi,
y volver a reír
y cada día un instante volver a pensar en ti.

 

2.01.2009

What lies beneath

O vento abana as folhas e ele senta-se num dos ramos altos, inspirando o cheiro da Terra. Chove. Ele, ao contrário dos seus companheiros, gosta da chuva. Mais do que da chuva, ele gosta da canção da Terra molhada, um canto suave, fresco e limpo. E depois, depois da chuva, a Terra também canta. Uma canção diferente, uma canção de alívio, alívio pela limpeza.

 

Mal começa a chover, o ambiente torna-se pesado e cheio de lembranças de passados tristes. Passados que todos tentam esquecer, ou que querem evitar ou que os perseguem. Mal isso começa, ele esquiva-se, sempre que pode. Foge para a rua, para as árvores, para os ramos, para onde possa ouvir a canção da Terra. Para que a chuva o deixe, pelo menos a ele, feliz.

 

Ao mesmo tempo que o deixam feliz, os dias de chuva também o assustam. Assustam-no porque é precisamente nesses dias, nos dias em que a Terra canta, que a sua outra parte, aquela que se encontra presa, presa para protecção do mundo, se aproxima mais da superficie, mais perto do seu ser e mais perto da realidade. É ai que ele o ouve, ouve os seus lamentos, os seus gritos desesperados por liberdade. Sim, liberdade. O demónio dentro dele quer liberdade, tal como ele a queria quando estava preso naquele monte. Naquela cela onde mal se via a luz do sol.

Ele sabe que o outro quer ser livre. Sabe-o e lamenta não poder fazer nada para o ajudar. Porque se o ajudar, se o deixar sair, todos aqueles que ele ama poderão sofrer as consequências e acabar magoados, ou mesmo mortos. Ele não conseguiria viver assim, sabendo que tinha sido responsável pela morte dos que ama.

 

Assim, sempre que chove ele aproveita e esgueira-se para a rua. Quando não se deita no meio do chão, trepa a uma árvore, e é ali, no meio de uma atmosfera húmida e com gotas de água a cairem-lhe no cabelo e no rosto, que a sua outra parte se liberta, não no sentido literal, mas é ali que se aproxima da superficie e contacta com ela. Durante alguns momentos apenas. Apenas porque ele não sabe o que pode acontecer se o deixar assim mais tempo. Ou melhor, sabe bem o que acontecerá e é por isso mesmo que não se atreve.

Durante esse curto espaço de tempo em que se atreve a deixá-lo tocar a superficie, ambos coexistem e ele sabe que o deixa feliz.

 

A primeira coisa que sente, proveniente dessa criatura que habita dentro dele, é raiva, raiva por estar aprisionado, ter o orgulho ferido. Ele, uma criatura temida até pelos própios deuses, preso! Preso assim, num corpo de criança, congelado no tempo. Proibido de sentir a Terra. A sua Terra. A Terra da qual nasceu e com a qual partilha a essência.

Mas também sente felicidade, a felicidade que a criatura sente, e que ele próprio sente, a felicidade por ouvir a canção da Terra.

 

É normalmente nesta altura que decide voltar, tentando a custo esconder um sorriso. No entanto sabe que é melhor calar-se e nem sequer mencionar o quanto a chuva o deixa feliz.

É por isso que quando aquele que o libertou da sua cela o olha, vendo encharcado e sorridente, e diz “Macaco idiota”, é quase como se não o ouvisse. Porque sabe que a chuva nunca o irá fazer tão feliz como o faz a ele. E porque sabe que pelo menos alguém se sente feliz com a chuva.

 

Mesmo que esse alguém seja um macaco idiota e o seu demónio interior…

Reaching (Goku)Seiten Taisei BW

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Perspectivas sobre o Seiten Taisei Son Goku (aka: Saiyuki a mais)

Live. Live. Live

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Eat till you’re full

play anytime you want

sleep as much as you like

cry. get angry. laugh

Live. Live. Live

1.05.2009

Tempus fugit

 

“Sed fugit interea fugit irreparabile tempus”

(mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge)

 

 tempus fugit

Behind the eight ball

“A difficult position from which it is unlikely one can escape.”

 

 

Deixo as conclusões para quem as quer…

Why do you love me?

I'm no Barbie doll
I'm not your baby girl
I've done ugly things
And I have made mistakes
And I am not as pretty as those girls in magazines
I am rotten to my core if they're to be believed


So what if I'm no baby bird hanging upon your every word
Nothing ever smells of roses that rises out of mud


Why do you love me?
Why do you love me?
Why do you love me?
It's driving me crazy

You're not some little boy
Why you acting so surprised?
You're sick of all the rules
Well I'm sick of all your lies
Now I've held back a wealth of shit
I think I'm gonna choke
I'm standing in the shadows
With the words stuck in my throat

Does it really come as a surprise
When I tell you I don't feel good
That nothing ever came from nothing, man
Oh, man, ain't that the truth

 

Garbage-Why do you love me?

1.04.2009

Para a Ana

Cute (Goku)Como te vais viciar, escrevi uma pequenina coisa (uma ficzita) de Saiyuki, nomeadamente do nosso Saru preferido, Goku. Espero que gostes. (espero que percebas a quem é que os elementos se referem xD)

Ás Vezes

às vezes, os meus sonhos são tão felizes que eu desejo nunca mais acordar.

às vezes, os meus sonhos são tão sangrentos que eu desejo poder morrer.

às vezes, os meus sonhos são tão escuros que quando acordo penso que vou ficar cego.

às vezes, os meus sonhos são tão frios que eu penso que estou devolta áquela cela.

Butterflies

às vezes, nos meus sonhos, eu vejo o Sol. Brilhante, irritadiço e indiferente mas carinhoso.

às vezes, nos meus sonhos, eu vejo a Água. Sempre benevola e ausente, pacifica, mas nada fácil de controlar.

às vezes , nos meus sonhos eu vejo o Vento. Brincalhão e ligeiro, duro, mas afectuoso.

às vezes, nos meus sonhos, eu vejo a Terra. Alegre e vingativa, inocente mas malvada.

às vezes eu sonho, mas vocês não sabem…

Addicted to you (Goku Sanzo)

Espera

Não é dos meus melhores, mas também quem é que é perfeito?

 

Sentada no banco de jardim, ela espera. O seu olhar é melancólico e toda a sua pessoa exala uma aura de calma e soberania. A sua postura é recta, cabeça erguida, ombros direitos, mãos poisadas no colo e pernas cruzadas.

Uma criança que passou disse que ela era uma princesa e, de facto, todo o seu aspecto o parece indicar.

O seu vestido é branco, de uma brancura tal que parece emitir um brilho ténue. O cabelo, longo e solto, de um negro intenso parece captar a luz de uma forma misteriosa e os reflectos que emite são hipnotizantes…

O seu rosto é desumanamente belo, de um branco marmóreo e o cabelo emoldura-o, chamando a atenção para os olhos azuis.

Há nela uma serenidade irreal, como se não pertencesse a este mundo. Quase parece que o mais pequeno toque a fará desaparecer como uma bolha de sabão.

Se nos concentrar-mos nos olhos, vemos que para lá do azul se esconde uma tristeza imensa, que pareçe ser impossível de suportar. Uma espécie de dor desconhecida ao ser humano, uma dor que mataria qualquer um.

E, no entanto, ela não se mexe. Nenhum suspiro se desprende dos seus lábios, nenhum trejeito de dor lhe turva a expressão serena.

Não pede auxilio.

Não fala.

Apenas se senta no banco como quem espera.

Dentro de pouco tempo irá levantar-se e afastar-se do parque com um ar desapontado.

No entanto, continuará a voltar, dia após dia após dia após dia…

Continuará a fazê-o até que aquele por quem espera apareça…

Ensaio sobre a cegueira

No outro dia (há quase duas semanas, mas enfim) fui ver o “Ensaio Sobre a Cegueira”, filme baseado no livro com o mesmo nome, de José Saramago.

Gostei imenso. É uma pena n ter conseguido arranjar o livro. Ainda. Juntamente com “As intermitências da morte” (outro que tenho de comprar em breve) faz um par que vale a pena ler.

Não vou falar da história porque não gosto de dar spoilers (na verdade adoro, mas hoje não quero), e para fazer o pessoal ir procurar, mas é bom que se preparem para serem chocados quando (e se) virem o filme. Pelo menos na minha opinião (de ignorante) pareceu-me demonstrar imensamente bem a miséria da condição humana, mal nos ficamos privados de algo, como a visão. Vá mas nem tudo é maldade, já que houve alguem disposto a sofrer para ajudar quem estava cego, mesmo tendo de ver coisas horríveis.

E pronto, acho que já falei demais.

Vale a pena ver (e ler, não tenho a mais pequena dúvida). Façam-me essa gentileza.

1.03.2009

Liberdade

Deixou tudo. Libertou-se e partiu. Sem saber para onde, sem saber como, sem saber o que o esperaria. Simplesmente partiu. Nunca quisera ter o que tinha, nunca precisara de tanto. Viveu uma vida que lhe tinha sido imposta, uma série de mentiras destinadas a encobrir uma verdade feia que lhe destruia a alma.

No entanto, ele vivia essa vida de mentiras, mais por eles do que por si, para os fazer sentir uma espécie de controlo, para que acreditassem que a mentira chegava para os manter presos. Será que pensavam que eles eram cegos? Provavelmente sim, pensavam que eram tão burros que não eram capazes de ver a verdade quando ela era tão clara mesmo com todo o esforço que faziam para a encobrir?

Por isso partiu. Viveu a mentira até o sonho deles ser realizado e depois foi-se. Não disse nada a ninguém, não queria que pensassem que era doido. Mas não estaria ele doido? Afinal, ele tinha tudo e decidiu ficar sem nada. Tinha um futuro garantido do qual abdicou para andar pelas ruas. Como um vagabundo.

E, mesmo assim, ele é muito mais do que alguma vez foi. Talvez porque durante toda a sua vida a sua existência ter sido abafada e por isso nunca se ter sentido uma verdadeira pessoa.

E  ele nunca lhes pedira muito. Quase nada, de facto. Foram poucas as vezes em que ele desejara algo. Não, não eram os bens materiais que o atraíam. A única coisa que queria foi a única coisa que lhe negaram.

E por isso partiu. Precisava de se encontrar a si próprio, precisava de se sentir vivo. E conseguiu-o

Morreu.

Mas morreu mais vivo do que todos nós…

 

 

Quem viu “O lado selvagem” percebe.

Baka Saru!

Bem, há quanto tempo… pois, é o que aconteçe quando se gasta o plafond quase todo (2GB, os gajos tb são forretas)…

Ok, ok, a culpa também é minha por ser a viciada em anime que eu sou… pois lá está, vamos masé culpar os japoneses…

sim sim, e principalmente o senhor Kazuya Minekura, criador de Saiyuki (não me interessam as opiniões negativas que há por aí) que me tem deixado em delírio, ao ponto de voltar a escrever fics (sim, voltar, voltar a doideira)…

mas digam-me lá, o que é que há para não gostar nisto?

super sexy