11.09.2009

Desculpa

Não sei.

Talvez não queira, talvez me recuse a querer…

Mas juro que não sei. Não sei, não sabia, e nunca irei saber. Também não me cabe a mim saber. E mesmo que quisesse não poderia

E por isso não peças. Não implores, por favor. Não vai resultar. Posso conseguir? Estás enganado… não há maneira de dizer que não… e talvez até eu quisesse dizer que não… não sei… afinal, não posso pensar acerca disso. A minha vontade não me diz respeito…

Já sabes que não posso desobedecer a ordens. Não consigo, as leis que me prendem são mais fortes que este mundo e o outro juntos. Tenho como principal função e dever obedecer-lhe…

Afinal porque me perguntas tu coisas dessas? Não sabes já que me é impossível? Bem sei que não queres, e bem sei que provavelmente eu não quero, mas não tenho escolha…

Não adianta… o teu choro só me perturba mais. E eu não posso… sabes que não posso. Se pudesse, se conseguisse, trocava de lugar contigo, deixava-te fugir… mas não posso… não consigo… não sou eu que decido, é aquela pessoa… e eu vou estar sempre presa a ela...

E tu estás no seu caminho.

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