Um dia tudo acaba
Sem perceberes porquê
Num acorde de guitarra
Vês o mundo
Mas ninguém te vê
As sombras
Que falam,
Te ouvem
E dizem:
Eu sou a noite.
Então sentes o frio
Duma qualquer cidade aberta,
Sabes que as ruas estão contigo,
Só o teu corpo está em parte incerta.
O vento
Que gritas,
Mais alto
Que o nome,
Que o medo de ti...
Desenhos,
Desejos,
Nos lábios,
No sangue
Duma parede qualquer.
E sobre a mesa um mar fechado,
Uma aguarela feita de luz,
Um passado nunca acabado,
E um beijo que alguém depôs.
Palavras,
Traídas,
Que fogem
E dizem:
No me deixes nunca.
Aqui o tempo não é tempo,
É só um chão que ninguém pisou,
Trazes um louco no pensamento
E um Verão que se eternizou.
Estradas
Que soltas
Dos olhos,
Dos mundos
Que trazes em ti...
Há um mágico
Que não cabe nas tuas mãos,
Trazes no peito
Com a força do trovão.
E cada passo
É mais distante do que o que vês,
Talvez bastante,
Talvez discreto
Para mostrar quem tu és.
Uauh! BRUTAL! Está lindíssimo! *
ResponderEliminarDizer que gosto é pouco *_*
ResponderEliminarok, ok, eu tb gosto bué... informação, não é meu xD (infelizmente...)
ResponderEliminarNão é teu?
ResponderEliminarEstou ESCANDALIZADA! =P
É assim tão estranho?
ResponderEliminarA poesia n é comigo... mas é tãooo bonito. É do Pedro Arunhosa